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HÉRNIA DE DISCO

segunda-feira, 19 de outubro de 2009




Quem nunca sentiu dores nas costas? Muitos pacientes chegam assustados aos consultórios médicos achando que a dor é sintoma de Hérnia de Disco e que terão que passar por uma cirurgia.
De acordo com os doutores Maurício de Moraes e Rubens Rodrigues, em primeiro lugar é importante dizer que a “dor nas costas” ou “lombalgia” não significa, necessariamente, a presença da Hérnia de Disco, e o mais importante: menos de 20% dos casos necessitam de cirurgia.

A Hérnia de Disco se dá quando uma parte, ou até mesmo o disco inteiro, “escorrega” para trás ou para o lado. O disco é composto por um núcleo, que chamamos de núcleo puposo e por um anel redondo, chamado de anel fibroso. Tanto o núcleo quanto o anel podem escorregar, causando uma pequena hérnia, denominada protusão ou uma hérnia maior, quando afeta essas duas composições.
Os especialistas explicam que embora tenhamos discos entre todas as vértebras – cervical, dorsal ou lombar -, a hérnia mais comum é a da região lombar. Na grande maioria das vezes, a hérnia é causada por fatores degenerativos, daí a tendência maior do problema aparecer a partir dos 40 anos.

Com o passar do tempo, o disco perde altura e água, e vai se degenerando. As fibras começam a apresentar alterações e isso, associado ao nosso estado de “andar em pé”, tende a romper para trás, o que provoca a hérnia posterior. Existe ainda a hérnia póstero-lateral, quando escorrega para trás e para o lado, podendo comprimir algumas raízes nervosas e, no caso da coluna lombar, raízes do ciático, provocando as conhecidas “dores ciáticas”, que podem irradiar até o pé, gerando “queimação” e “formigamento”.

Apesar disto apenas 20% dos casos necessitam de cirurgias. “A maioria dos casos é tratada de forma conservadora, ou seja, através de medicamentos, repouso nas crises, orientação postural, fisioterapia e alongamento muscular. Somente quanto o tratamento não evolui é que o paciente é conduzido para uma cirurgia”, explica o doutor Maurício de Moraes.
É importante ressaltar, entretanto, que os métodos cirúrgicos evoluíram muito. Atualmente a Nucleoplastia tem apresentado resultados bastante satisfatórios. Minimamente invasivo ele é realizado com auxílio de aparelho de radiofreqüência para retirar tecido do núcleo pulposo do disco intervertebral, aliviando a pressão sobre a raiz do nervo afetado.



A Nucleoplastia pode ser realizada com o paciente consciente, apenas com anestesia local. Dura cerca de 20 minutos e o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia. Além de menos traumatizante, o procedimento diminui muito o tempo de afastamento das atividades físicas, em média três semanas e intelectuais dois dias. Apesar dos avanços da medicina é possível prevenir os problemas na região lombar. Para tanto, é indicada a realização de atividades físicas de baixo impacto, com alongamento e fortalecimento da musculatura, tanto abdominal, quanto posterior da coluna. Estas medidas estabilizam a coluna reduzindo a força para frente ou para trás. “As atividades mais indicadas são hidroginástica, caminhadas, esteiras com velocidade lenta, exercícios localizados com pouco peso e alongamentos”, orienta o doutor Rubens Rodrigues.



Técnica permite retirar hérnia de disco através da pele


A discectomia percutânea permite que o paciente deixe o hospital no mesmo dia da cirurgia e retome suas atividades normais em apenas três semanas.

A dor nas costas, também conhecida como lombalgia, é considerada a segunda causa de incapacidade de trabalho na vida adulta, coincidindo exatamente com a fase de máxima produtividade do indivíduo, ou seja, antes dos 45 anos.

Cerca de 90% da população, em alguma fase da vida, apresentam problemas de dores nas costas, que podem ser mecânicas (decorrentes de sobrecarga ou postural), degenerativas, traumáticas ou ainda estarem associadas à presença de hérnia de disco.
De acordo com os especialistas, 90% dos casos podem ser resolvidos com repouso, medicamentos e fisioterapia, e os 10% das pessoas restantes submetem-se à cirurgia ou se tornam portadores de lombalgia crônica. A boa notícia é justamente para estes 10% que necessitam de cirurgias. Agora já é possível tratar alguns casos através da discectomia percutânea ou anuloplastia, técnica que utiliza uma ponteira especial que atravessa o anel fibroso e circula o núcleo do disco e, por meio de eletrotermia, a hérnia é “encolhida”, retirando a pressão sobre o nervo.

A novidade neste método é que a ponteira entra pelo lado oposto da hérnia. Ao envolvê-la, inicia-se o processo. O aquecimento é controlado por um aparelho, de modo que o calor fica concentrado apenas na região da hérnia, sem prejudicar as demais regiões do disco. Todo o procedimento é acompanhado pelos médicos através de radioscopia (aparelho especial de raio-x).

O procedimento percutâneo demora, em média, quarenta minutos. O paciente permanece internado por quatro horas e a recuperação é bastante rápida, já que não há cortes, a entrada da ponteira é feita através da pele. “O paciente deixa o hospital no mesmo dia e pode voltar às atividades normais, em média, em três semanas”, explica o ortopedista, Rubens Rodrigues, que utiliza a técnica há dois anos.

Também o ortopedista Maurício de Moraes comenta que os resultados positivos podem chegar a 90%, compatíveis com a literatura mundial dos grandes centros. “Os métodos menos invasivos têm como vantagem, além dos resultados excelentes, a possibilidade da recuperação mais rápida do paciente”, afirma o ortopedista.




O que é Degeneração do Disco Intervertebral Lombar?



A degeneração do disco intervertebral é um problema na região lombar que pode ocasionar complicações como estenose espinhal, espondilolistese e retrolistese. Na verdade a degeneração do disco intervertebral não é uma doença, mas uma condição degenerativa que pode causar dor e afetar sua qualidade de vida.

A degeneração de disco é parte normal do processo de envelhecimento e geralmente não é um problema. Porém, quando o esporão do osso cresce adjacente aos discos, eles podem pinçar ou colocar pressão nas raízes dos nervos próximas ou canal espinhal, ocasionando dor.



Causas da Degeneração do Disco Intervertebral Lombar


Envelhecimento é a causa mais comum de degeneração do disco. À medida que o corpo envelhece, os discos na espinha desidratam e perdem a capacidade de agir com absorvedores de choque entre as vértebras. Os ossos e ligamentos que constituem a espinha também ficam menos flexíveis e mais espessos. Diferente dos músculos, há pouco suprimento de sangue para os discos, de modo que falta a eles a capacidade de repararem-se por si mesmos.

Índice de massa corporal alto (IMC) e lesões por estresse repetitivo, entre outras, aumentam a probabilidade de degeneração do disco. Porém, um estilo de vida ativo, que combina exercício regular moderado e boa dieta, pode ajudar a reparar ou prolongar a vida do disco. Para algumas pessoas com problema de degeneração do disco, suplementos de glicosamina e vitamina C podem ajudar a melhorar a condição.



Sintomas da Degeneração do Disco Intervertebral Lombar


Geralmente os pacientes que sofrem de degeneração do disco intervertebral não apresentam sintomas. Porém, quando os sintomas estão presentes, dor lombar crônica algumas vezes irradia para os quadris, ou dói nas nádegas e coxas ao caminhar. Dor similar ou maior pode ser sentida ao sentar, deitar, levantar ou flexionar.



Opções de Tratamento para Degeneração do Disco Intervertebral Lombar


Geralmente a degeneração do disco intervertebral pode ser tratada sem cirurgia. Fisioterapia, antiinflamatórios e injeções costumam dar alívio adequado aos sintomas. A cirurgia pode ser recomendada se o tratamento conservador não der alívio aos sintomas em 2-3 meses. Caso a dor lombar ou nas pernas limite as atividades normais, houver fraqueza ou insensibilidade nas pernas, apresentar dificuldade de andar ou ficar em pé, ou se os medicamentos e fisioterapia foram ineficazes, cirurgia pode ser necessária. Em certas circunstâncias, a substituição por disco artificial pode ser uma opção para tratar a degeneração do disco intervertebral.

1 comentários:

Anônimo disse...

Consultei-me com o "excelentíssimo" Dr. Rubens Rodrigues. Fui diagnosticada com hérnia de disco cervical e eu estava com muitas dores, eis que o digníssimo me fala "Já pensou no suicídio? Resolveria as dores.". Simplesmente ridículo! Isso não é um profissional de maneira alguma.